Por que a banana de Santa Catarina é a mais doce do Brasil?

Adriana Brunner • 18 de novembro de 2025

A resposta está na combinação perfeita entre clima, solo e relevo — e no reconhecimento da Indicação Geográfica (IG), que transformou o sabor em patrimônio.


Em 2018, os municípios de Corupá, Jaraguá do Sul, São Bento do Sul e Schroeder, no norte catarinense, receberam do INPI o selo de Denominação de Origem (DO) pela produção da banana-nanica de Corupá, considerada a mais doce do Brasil.


O clima subtropical, o solo fértil e o relevo montanhoso fazem com que o ciclo de cultivo seja mais longo — entre 11 e 14 meses, enquanto em outras regiões dura até 8.


Esse tempo extra permite que o amido se converta naturalmente em açúcar, elevando o teor de doçura e garantindo sabor e aroma únicos.


O selo de Denominação de Origem não apenas reconheceu essa singularidade, mas também impulsionou a valorização econômica e cultural da banana catarinense:


  • aumento da produção e das vendas;
  • fortalecimento da identidade local;
  • desenvolvimento de novos produtos (geleias, farinhas, doces e até cachaça);
  • e integração da fruta ao turismo regional.


A banana de Corupá mostra que a Indicação Geográfica é mais do que um selo — é um instrumento de desenvolvimento territorial, que conecta tradição, qualidade e reputação.


Fonte: Globo Rural

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