Por que a banana de Santa Catarina é a mais doce do Brasil?
A resposta está na combinação perfeita entre clima, solo e relevo — e no reconhecimento da Indicação Geográfica (IG), que transformou o sabor em patrimônio.
Em 2018, os municípios de Corupá, Jaraguá do Sul, São Bento do Sul e Schroeder, no norte catarinense, receberam do INPI o selo de Denominação de Origem (DO) pela produção da banana-nanica de Corupá, considerada a mais doce do Brasil.
O clima subtropical, o solo fértil e o relevo montanhoso fazem com que o ciclo de cultivo seja mais longo — entre 11 e 14 meses, enquanto em outras regiões dura até 8.
Esse tempo extra permite que o amido se converta naturalmente em açúcar, elevando o teor de doçura e garantindo sabor e aroma únicos.
O selo de Denominação de Origem não apenas reconheceu essa singularidade, mas também impulsionou a valorização econômica e cultural da banana catarinense:
- aumento da produção e das vendas;
- fortalecimento da identidade local;
- desenvolvimento de novos produtos (geleias, farinhas, doces e até cachaça);
- e integração da fruta ao turismo regional.
A banana de Corupá mostra que a Indicação Geográfica é mais do que um selo — é um instrumento de desenvolvimento territorial, que conecta tradição, qualidade e reputação.
Fonte:
Globo Rural












