Cidades que moldam o futuro: o mapa global da inovação em 2025
O mundo vive uma revolução tecnológica sem precedentes. Inteligência artificial, veículos autônomos, energia limpa e soluções digitais deixaram de ser promessa para se tornarem parte do cotidiano. Nesse contexto, inovar deixou de ser diferencial — é questão de sobrevivência.
O Índice Global de Inovação 2025 (GII), elaborado pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual, mostra como a geografia da inovação está se redesenhando. As cidades mais inovadoras do planeta se destacam não apenas pelo número de patentes, mas também pela capacidade de transformar pesquisa e criatividade em impacto econômico real.
No topo do ranking estão os grandes polos asiáticos e norte-americanos, que concentram investimentos em IA, robótica, biotecnologia, energia renovável e cidades inteligentes. Regiões como o conglomerado chinês de Shenzhen-Hong Kong-Guangzhou, o polo japonês de Tóquio-Yokohama e o Vale do Silício nos Estados Unidos seguem como epicentros da inovação, integrando tecnologia, cultura e sustentabilidade em escala urbana.
Outros centros vêm ganhando relevância: Pequim consolida-se como potência científica, com destaque em inteligência artificial e mobilidade autônoma; Seul lidera em tecnologia aplicada ao cotidiano e design urbano inteligente; e polos emergentes como Xangai-Suzhou, Nova York, Londres, Boston e Los Angeles ampliam suas fronteiras entre ciência, finanças, biotecnologia e criatividade.
Mais do que um ranking, o GII 2025 é um termômetro da transformação econômica global. Ele mostra que a inovação não nasce isolada — ela é resultado de ecossistemas vibrantes que conectam universidades, empresas, governos e empreendedores.
Em um planeta movido por dados e criatividade, as cidades mais inovadoras não são apenas centros tecnológicos: são laboratórios vivos, onde propriedade intelectual, sustentabilidade e visão estratégica se encontram para desenhar o futuro.
Fonte: A Tarde












