Exclusividade vale ouro — literalmente

Adriana Brunner • 18 de julho de 2025

A farmacêutica Novo Nordisk levou ao STJ sua última tentativa para prorrogar a patente do Ozempic, um dos medicamentos mais lucrativos do mundo atualmente, usado tanto no tratamento da diabetes quanto para perda de peso.


Se a patente cair em 2026, como previsto, o mercado abrirá para genéricos, reduzindo preços e lucros da farmacêutica. Agora, imagine o que significam alguns anos a mais de exclusividade: bilhões de dólares em faturamento preservado, além de mais tempo sem concorrência direta.


O caso reforça o peso estratégico que a propriedade intelectual exerce sobre o mercado, especialmente no setor farmacêutico. É por isso que tantas empresas investem pesado em pesquisa, registro, monitoramento e defesa de patentes — porque, no fim, proteger sua inovação é proteger o negócio.


Fica o alerta: patentes são ativos valiosos, e cada dia a mais de exclusividade pode mudar o jogo.


Fonte: O Globo

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