INPI e Casa da Moeda se unem para criar selo oficial de autenticidade em produtos com marcas e indicações geográficas
Mais um passo contra a pirataria e a favor da valorização da propriedade intelectual no Brasil.
O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e a Casa da Moeda firmaram um protocolo de intenções para o desenvolvimento de um selo oficial de autenticidade, a ser aplicado em produtos e serviços protegidos por marcas ou indicações geográficas (IGs).
O objetivo é claro: reforçar a proteção dos ativos de propriedade intelectual, combater a pirataria e oferecer mais segurança ao consumidor final.
Como funcionará o selo?
A proposta é que o selo atue como um elemento de verificação da originalidade, especialmente em mercados vulneráveis à falsificação — como o de IGs (vinhos, cafés, queijos, artesanatos etc.) e marcas consolidadas.
Com a expertise da Casa da Moeda em documentos de segurança, como cédulas e passaportes, a iniciativa promete elevar o padrão de proteção dos produtos nacionais.
O que está em jogo?
- Segurança jurídica para produtores e empreendedores
- Confiança para consumidores
- Instrumento prático contra fraudes e pirataria
- Valorização de ativos intangíveis, como marcas e IGs
- Fortalecimento da cultura de respeito à propriedade intelectual no Brasil
Próximos passos
O protocolo será seguido por um acordo de cooperação técnica, no qual serão definidos prazos, plano de trabalho e ações conjuntas, incluindo medidas de repressão a fraudes e estratégias preventivas — com atenção especial aos pequenos produtores e à economia criativa local.
A criação de um selo oficial é mais do que um instrumento visual: é uma ferramenta institucional que une tecnologia, segurança e política pública em prol da inovação e do reconhecimento da identidade dos produtos brasileiros.
Fonte:
Monitor Mercantil