INPI e Casa da Moeda se unem para criar selo oficial de autenticidade em produtos com marcas e indicações geográficas

Adriana Brunner • 10 de julho de 2025

Mais um passo contra a pirataria e a favor da valorização da propriedade intelectual no Brasil.


O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e a Casa da Moeda firmaram um protocolo de intenções para o desenvolvimento de um selo oficial de autenticidade, a ser aplicado em produtos e serviços protegidos por marcas ou indicações geográficas (IGs).


O objetivo é claro: reforçar a proteção dos ativos de propriedade intelectual, combater a pirataria e oferecer mais segurança ao consumidor final.

Como funcionará o selo?


A proposta é que o selo atue como um elemento de verificação da originalidade, especialmente em mercados vulneráveis à falsificação — como o de IGs (vinhos, cafés, queijos, artesanatos etc.) e marcas consolidadas.


Com a expertise da Casa da Moeda em documentos de segurança, como cédulas e passaportes, a iniciativa promete elevar o padrão de proteção dos produtos nacionais.


O que está em jogo?


  • Segurança jurídica para produtores e empreendedores
  • Confiança para consumidores
  • Instrumento prático contra fraudes e pirataria
  • Valorização de ativos intangíveis, como marcas e IGs
  • Fortalecimento da cultura de respeito à propriedade intelectual no Brasil


Próximos passos


O protocolo será seguido por um acordo de cooperação técnica, no qual serão definidos prazos, plano de trabalho e ações conjuntas, incluindo medidas de repressão a fraudes e estratégias preventivas — com atenção especial aos pequenos produtores e à economia criativa local.


A criação de um selo oficial é mais do que um instrumento visual: é uma ferramenta institucional que une tecnologia, segurança e política pública em prol da inovação e do reconhecimento da identidade dos produtos brasileiros.


Fonte: Monitor Mercantil

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