Nova regulamentação do Inmetro e a importância de proteger sua marca
O Inmetro acaba de publicar uma nova regulamentação para o setor calçadista, estabelecendo a obrigatoriedade de etiquetagem com códigos de identificação única em todos os calçados fabricados, importados, distribuídos e comercializados no Brasil.
O objetivo é claro: combater a pirataria, padronizar informações e garantir mais transparência para o consumidor. Com a medida, será possível identificar a origem, a composição e rastrear cada produto individualmente — dificultando a falsificação e a concorrência desleal.
O impacto é significativo: só em 2023, 19,2 milhões de pares de calçados piratas foram vendidos no país, evidenciando o tamanho do problema para as empresas e para os consumidores.
O que isso tem a ver com a proteção da marca?
A pirataria não atinge apenas os produtos: compromete a reputação da marca. Produtos falsificados circulando no mercado, muitas vezes de baixa qualidade, confundem o consumidor e enfraquecem o vínculo de confiança construído ao longo dos anos.
Por isso, não basta registrar a marca no INPI — é essencial também monitorá-la e protegê-la continuamente, tanto no mercado físico quanto no digital.
- No mundo físico, iniciativas como a do Inmetro ajudam a criar barreiras contra falsificações, mas é papel das empresas fiscalizar e denunciar usos indevidos.
- No mundo digital, o monitoramento é ainda mais urgente: plataformas de e-commerce, marketplaces e redes sociais são canais onde o uso indevido de marcas ocorre de forma massiva e muitas vezes invisível.
Adote, na sua empresa, as seguintes ações:
- Proteja sua marca no INPI: o registro é a primeira linha de defesa jurídica.
- Implemente sistemas de rastreabilidade e autenticidade: quanto mais difícil copiar seu produto, mais forte será a sua proteção.
- Monitore constantemente o mercado: tanto físico quanto online, para identificar usos indevidos e agir rapidamente.
- Eduque seu consumidor: mostre como reconhecer o produto original e valorize a confiança na marca.
O combate à pirataria exige ação conjunta de empresas, órgãos públicos e consumidores. Para as marcas, a lição é clara: quem não protege e monitora sua identidade, dá espaço para que terceiros a explorem de forma indevida.
Fonte:
agênciaBrasil