Scarlett Johansson e OpenAI

Adriana Brunner • 4 de junho de 2024

A recente discussão sobre a voz de Scarlett Johansson utilizada pela OpenAI levanta uma questão crucial: como regular os direitos sobre a voz e comprovar a cópia numa era onde a facilidade na sintetização de vozes se torna cada vez mais fácil com as ferramentas de IA? Este caso sublinha a importância de acompanhar as tendências em propriedade intelectual (PI), que são fundamentais para entender e se adaptar a novos desafios e oportunidades no mercado.


*Voz como Propriedade Intelectual:*

Com o avanço da inteligência artificial e das tecnologias de síntese de voz, a proteção da voz como propriedade intelectual tornou-se um tema emergente, com vários desafios legais e éticos significativos, incluindo:


  • Consentimento e Direitos: Assegurar que o uso da voz seja autorizado pelo proprietário original.
  • Implicações Legais: Definir claramente os direitos de uso e as possíveis infrações relacionadas ao uso não autorizado de vozes sintetizadas.
  • Inovação Responsável: Equilibrar o desenvolvimento tecnológico com a proteção dos direitos individuais.


O caso envolvendo Scarlett Johansson e a OpenAI destaca a necessidade urgente de explorar e definir os limites da propriedade intelectual em áreas emergentes. Empresas e profissionais devem estar atentos às mudanças no panorama de PI, adotando uma abordagem proativa para proteger suas inovações e direitos. A voz, como uma possível nova fronteira da propriedade intelectual, representa tanto um desafio quanto uma oportunidade para moldar o futuro da proteção legal no campo da tecnologia.


Fonte: Forbes

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